A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), confirmou hoje (22) o índice de 95,12% na segunda etapa de vacinação contra a Febre Aftosa realizada em novembro de 2013. Os dados divulgados reforçam a responsabilidade dos criadores, que vacinaram os 3.866.728 dos 4.065.202 bovinos e bubalinos jovens com idade até 24 meses, e o compromisso do governo do Estado em desenvolver e fortalecer a pecuária baiana, garantindo a sanidade das 11.103.780 cabeças existentes.
Entre as regiões que obtiveram melhores índices estão Itapetinga (97,37%), Irecê (97,11%), Teixeira de Freitas (96,88%), Barreiras (96,18%) e Jequié (96,08%). A Bahia finaliza o ano de 2013 com a retomada dos elevados resultados depois da forte seca. “É no mínimo revigorante para a equipe a Adab iniciar 2014 com a responsabilidade de superar ainda mais os resultados, já que é o período em que comemoramos os 15 anos de criação”, afirmou o diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres, lembrando que foi em novembro de 2011 o maior índice de cobertura vacinal com 98,01% desde a implantação do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa na Bahia.
Movidos pelo slogan “Unidos contra a Febre Aftosa”, a Adab conseguiu inserir os mais de nove mil criadores e os 91.508 bovídeos da Zona de Proteção na mesma estratégia vacinal da Bahia. Os municípios de Casa Nova, Remanso, Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Buritirama, Mansidão, Santa Rita de Cássia, Formosa do Rio Preto, que antes vacinavam todo o rebanho bovídeo, foi destaque com 95,77%, superando as expectativas diante da nova orientação. Há 17 anos a Zona Tampão foi criada como forma de proteção
contra a entrada da doença na Bahia, evoluindo desde a redução dos limites da Zona Tampão em 2009, para a tão esperada extinção, até a criação da Zona de Proteção à atual redução da faixa etária vacinal equivalente em todo Estado.
Com esta medida cerca de 7 milhões de bovídeos com idade superior a 24 meses deixaram de ser vacinados, refletindo numa economia direta de R$ 13,5 milhões para os produtores baianos. “A Secretaria de Agricultura acredita na defesa como suporte e passaporte para o sucesso da agropecuária, mas, principalmente, confia no produtor que cumpriu com o compromisso firmado para a sanidade da pecuária baiana”, apoia o Secretário empossado na última segunda-feira (20), Jairo Carneiro.
Para a Superintendente Federal da Agricultura na Bahia, (SFA-BA/Mapa), Virgínia Hagge, uma série de pareceres favoráveis incentivou a melhoria dos índices de imunização dos animais. “A Zona de Proteção, antes impedida de comercializar e transitar seus animais para outras partes do Estado e da Federação. É um orgulho para o Estado e os pecuaristas dos oitos municípios estão de parabéns pelo comprometimento”.
Rebanho Evolução do patrimônio pecuário
Alguns municípios estão em crescente evolução do rebanho bovídeo no Estado. Um deles é Itamaraju, berço da pecuária de corte, que passou de 178.287 cabeças em maio, para 194.512 em novembro de 2013. O município detém o maior rebanho do Estado com um crescimento de quase 10% em apenas seis meses. Os três maiores rebanhos estão localizados no Extremo Sul da Bahia, já que Guaratinga está em segundo lugar com 168.366 cabeças e em terceiro aparece Itanhém com 166.177 bovídeos existentes.
Em consonância com a Seagri e a Adab, a Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), tem apoiado as ações de defesa, buscando o comprometimento consciente para garantir a sanidade do patrimônio pecuário
da Bahia. “Os intensos trabalhos em todo o território baiano promoveram medidas de conscientização dos produtores e as atividades de educação sanitária realizadas nos municípios, que também estão contribuindo positivamente para colocar a Bahia em posição de destaque no cenário agropecuário nacional”, avalia o presidente da Faeb, João Martins.
Há treze anos a Bahia é reconhecida como zona livre da febre aftosa com vacinação “e está em constante evolução. A Adab trabalha sempre em conjunto com o produtor e certamente, na próxima etapa de maio, alcançará índices ainda maiores para a agropecuária na Bahia”, finaliza o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal.
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