Um besouro menor que a abelha é responsável pelo ataque de colmeias e redução significativa de sua produtividade, causando prejuízos aos produtores de mel e derivados. Presente em alguns estados, o Aethina Tumida coloca os especialistas que trabalham para conter o ataque aos enxames baianos, em vigília. Agentes da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) estiveram no município de Brotas de Macaúbas para investigar a suspeita, na semana passada, mas a ocorrência foi descartada. “Estamos atentos para evitar que o besouro chegue à Bahia, sabemos da dificuldade em bloquear isso, portanto, precisamos cuidar da prevenção, informando aos produtores e desenvolvendo as técnicas de manejo para utilizarmos quando o inseto estiver em nosso território”, relata Rejane Noronha, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade de Abelhas.



a    a


A Bahia é o sétimo estado produtor de mel do Brasil, segundo dados de 2019 do IBGE e o valor produzido pela apicultura foi de R$ 26 milhões. Ações educativas com a distribuição de panfletos deverão ser intensificadas, especialmente nas regiões de criação das abelhas. “Preparamos um material contendo as principais recomendações aos produtores sobre prevenção e controle, a exemplo de manter os enxames e rainhas fortes, cadastrar as colmeias e circular somente munidos com GTA (Guias de Trânsito Animal) para que seja identificada a origem das abelhas e cumprir quarentena antes de introduzir enxames capturados na natureza em apiários, manter os locais de produção limpos, sem caixas, cera ou quadros”, explica Rejane.

Se detectado o besouro ou a suspeita dele, os produtores deverão comunicar imediatamente a ADAB, procurar o escritório mais próximo para que seja realizado o manejo adequado. Ao fazer a captura do besouro suspeito, o produtor deverá mantê-lo em frasco de vidro bem fechado contendo álcool a 70%, ou na falta deste, congelar o recipiente até a entrega aos agentes da autarquia.

a    a