Preocupados com trânsito de produtos de origem animal nas rodovias da Bahia durante o recesso da Semana Santa, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) intensificou as ações de fiscalização no combate ao transporte de pescados impróprios para consumo. No total a Agência retirou de circulação cerca de 3 toneladas de produtos de origem animal. As apreensões ocorreram entre os dias 25 de março e 02 de abril nas regiões de Teixeira de Freitas e Barreiras.
No dia 25 de março, em ponto estratégico da BR 367, a equipe da Adab, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura (Seagri), apreendeu aproximadamente 450 kg de pescado, entre camarão, siri e peixe, procedentes do município de Alcobaça, com destino a Porto Seguro. A carga não possuía registro em órgão sanitário competente e em desacordo com as exigências sanitárias vigentes em lei.
Ação semelhante foi realizada no dia 26 de março, no município de São Desidério, região da Coordenadoria Regional da Adab em Barreiras. Foram apreendidos por estarem impróprios para consumo 2 toneladas de carne e 200 kg de peixe. As toneladas de carne eram provenientes de abate clandestino e transportadas em condições inadequadas de temperatura, acondicionadas e conservadas de maneira irregular.
Na última terça-feira (02), no posto situado em Teixeira de Freitas, 60 kg de camarão e 50 kg de peixe seco e salgado foram apreendidos por transporte irregular e ausência de certificação de produtos.
O diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, ressalta que o comércio de carne clandestina traz sérios riscos à saúde da população e a parceria com a Polícia Rodoviária federal (PRF) nas ações de fiscalização de trânsito de produtos de origem animal pode coibir as infrações. “Ao apreender esse material, estamos prestando um serviço ao consumidor, impedindo que um produto em desacordo com a legislação sanitária chegue à sua mesa”, ressalta.
“As fiscalizações terão continuidade durante todo o ano visando os bons frutos na coibição do transporte irregular de produtos de origem animal, constituindo-se uma importante ferramenta para o fortalecimento das ações de garantia de saúde pública”, informa o diretor de Inspeção de Produtos Agropecuários, Adriano Bouzas, lembrando que todo o material estava fora das determinações legais que definem as condições corretas de produção, armazenamento e transporte de alimentos.
Todos os produtos apreendidos estavam sem condições mínimas higiene e impróprios para consumo e foram descartados em aterros sanitários.
Ascom / Adab