Promover o debate entre cadeia produtiva da suinocultura e representantes de governos estaduais e federal sobre o sistema de defesa sanitária brasileiro para acelerar ações conjuntas que ampliem as áreas livres foi o objetivo do Workshop “Defesa Sanitária e a Peste Suína Clássica no Brasil”, realizado na última terça-feira (2), em São Paulo. O diretor de Defesa Sanitária Animal da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria de Agricultura, Rui Leal, esteve presente para discutir sobre a necessidade de reconhecimento obrigatório da PSC pela Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE), a partir de 2015.
Embora boa parte do território brasileiro seja reconhecida como livre da PSC pelo MAPA, a exemplo do sul, sudeste, centro-oeste e parte do nordeste, será necessário uma série de requisitos técnicos para atender as exigências da OIE. O novo reconhecimento internacional determina as restrições para países importadores de carne suína, mas nenhum país deve sofrer sanções até o segundo semestre do ano que vem, quando irá sair o primeiro parecer do órgão internacional sobre as áreas livres de PSC.
O diretor Rui Leal explica que este é o momento crucial para o debate, já que precisamos garantir a inclusão dos estados brasileiros, reconhecidos como “área livre” para a certificação da OIE, mostrando as estratégias e ações realizadas que respaldem a segurança da suinocultura baiana.
O encontro realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e a Associação Brasileira das Empresas de Genética Suína (ABEGS), contou com mais de 80 participantes, entre fiscais agropecuários, coordenadores regionais do Programa Nacional de Sanidade de Suídea, diretores de defesa sanitária de diferentes estados, técnicos e pesquisadores da Embrapa, presidentes de associações de criadores de suínos estaduais, além de executivos de empresas do setor.
Ascom Adab, com informações da ABCS
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