A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria de Agricultura, encontra-se em alerta para a Clorose Variegada dos Citros (CVC) no Estado da Bahia e ministra diversas palestras sobre legislação estadual e produção de mudas em ambientes protegidos. O objetivo é ampliar o conhecimento dos os produtores de citros da região de Cruz das Almas sobre as ações de prevenção e disseminação de pragas na cadeia produtiva dos citros.
Uma das instruções aconteceu no dia 03 de outubro durante o III Dia do Viveirista de Citros em Cruz das Almas. Produtores de Citros da região receberam orientações teóricas sobre os benefícios da produção de mudas de citros em ambiente telado. Os engenheiros agrônomos, Ricardo Motta e Orliz Santana, ministraram palestras sobre a Legislação Estadual pertinente a cultura dos citros e o avanço da Clorose Variegada dos Citros (CVC) no Estado da Bahia.
A meta da Adab é consolidar a Portaria 243, de 13 de agosto de 2011, regulamenta a produção de mudas em ambiente telado, a entrada, o comércio e trânsito das mudas, porta-enxertos e borbulhas na Bahia, garantindo a fitossanidade para as mudas cítricas da Bahia. “A meta da Adab é tornar obrigatória a produção de mudas e borbulhas cítricas em viveiro telado até 2014. Desde 1º de janeiro de 2013, para fins de comercialização em 2014, a Agência apenas admite a produção de porta-enxertos em ambiente telado”, afirma a coordenadora do Programa Fitossanitário dos Citros, Suely Brito, lembrando sempre de esclarecer aos produtores a necessidade que o setor tem de se organizar, para atender a legislação atual e assim minimizar o risco de introdução de pragas para as quais a Bahia encontra-se indene, a exemplo de Huanglongbing dos Citros (Ex-Greening), Morte Súbita e Cancro Cítrico.
O diretor de Defesa Vegetal da Adab, Armando Sá, explica que os viveiros telados fazem parte da estratégia de manejo de diversas pragas que acometem os citros. “A muda é a pedra fundamental da citricultura. Ao promover sua produção em ambiente telado, estamos favorecendo o controle fitossanitário, a saúde e a qualidade genética do material”, destaca Sá, lembrando que a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) já desenvolve um intenso trabalho nas unidades de borbulhas para dar suporte à produção de mudas no Estado.
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