A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), por meio da gerência em Eunápolis, participou do projeto Carroceiro Legalizado, de iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Seguro. Voltado para os donos dos equídeos utilizados como animais de trabalho, de montaria ou carroceiros, nas atividades de lazer nas praias de Porto Seguro e região litorânea, o Projeto busca conscientizar sobre o bem estar animal e prevenção de doenças, como a Anemia Infecciosa Equina (AIE) e o Mormo.
 
Os encontros foram realizados durante este mês de julho, no município de Porto Seguro e em três distritos: Arraial da Ajuda, Trancoso e Caraiva. “No dia 22, no bairro Baianão em Porto Seguro, e no dia 23, nos distritos de Trancoso e Caraiva, foi possível estabelecer contato com trabalhadores e comerciantes locais, por meio de palestras, demonstrando a importância da adesão ao projeto”, explicou a representante da Secretaria de Saúde de Porto Seguro, a zootecnista Helen Domiciano, responsável pelo projeto e pelo convite.
 
Também foram realizados exames de AIE nos animais e o cadastramento, junto a Secretaria Municipal de Saúde e a ADAB, dos proprietários e dos locais onde são alojados os equídeos para dar continuidade às atividades de forma legalizada.
 
De acordo com o gerente da Adab de Eunápolis, Cláudio Wermelinger da Fonseca, a equipe local de Defesa Sanitária Animal da ADAB está empenhada neste projeto de conscientização. “O trabalho é considerado de extrema importância para salvaguardar a sanidade animal como forma de desenvolver a criação de equídeos na Bahia, buscando sempre ressaltar a importância econômica e sanitária dessas enfermidades, além de dicas de como cuidar bem dos seus animais com apresentação das principais vacinas utilizadas em equídeos”, disse o gerente, lembrando que a medida se faz necessária uma vez que a Bahia realiza uma grande quantidade de eventos equestres e é detentora do maior rebanho equídeo do país.
 
“Os criadores de equídeos do Estado que, ao identificar animais suspeitos do Mormo e da AIE, comuniquem imediatamente ao escritório da Adab mais próximo, pois estamos preparados para diagnosticar e adotar as medidas cabíveis, quando necessárias”, finalizou o coordenador do Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos, Davi Freitas, lembrando que todos precisam fazer a sua parte, seja criador, veterinário autônomo ou poder público, evitando prejuízos à defesa agropecuária, atividade tão importante para economia baiana.
 
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